Como fica a saúde mental diante de tantos extremos
Elis Gislaine Marques Sbardelotto
Preocupação com a aparência física tem sido uma das mais constantes buscas do ser humano. Essa procura por uma beleza quase que irreal, que não se esgota. Dietas extremas, tratamentos estéticos intermináveis, entre tantas outras coisas, são fórmulas utilizadas para buscar a aparência desejada.
A sociedade parece obcecada pela imagem, pelo material. Ela esquecera que o cérebro também é um órgão do corpo humano, que também pode adoecer e que precisa ser cuidado. O cérebro que é responsável pela motivação, determinação, ânimo, foco, força e fé.
Mas se cuidar é errado?
Aqui quero apontar todo tipo de extremos, seja para menos, seja para mais. Se não temos nenhuma preocupação estética, isso é ruim e devemos nos preocupar, mas se temos uma preocupação extrema por cuidados estéticos, isso também deve ser uma preocupação. Isso, aliás, vale para outros comportamentos extremos, sejam para menos ou para mais. Devemos sempre buscar o equilíbrio.
É preciso entender que todo tipo de extremo não é saudável e leva a pessoa a adoecer, porque desrespeita completamente o organismo fazendo procedimentos estéticos e dietas que, muitas vezes, ignoram as necessidades básicas do corpo humano.
Por acaso você sabe que danos essa busca constante pode causar à sua saúde mental e física? Veja a seguir alguns deles:
- Transtorno dismórfico corporal
- Bulemia
- Anorexia
- Depressão
- Ansiedade
- Pânico
- Baixa autoestima
(Imagem: Pixabay)
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e Orientação Profissional e perita em Avaliação de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato 45 999128788