Paranhos garante reposição da inflação ao funcionalismo
Para discutir a reposição salarial diante da proximidade da data-base dos servidores municipais de Cascavel e professores da rede pública municipal, o prefeito Leonaldo Paranhos, secretários Edson Zorek (Planejamento e Gestão), Renato Segalla (Finanças), Márcia Baldini (Educação) e a diretora do Departamento de Gestão de Pessoas, Vanilse Silva Schenfert, estiveram reunidos nesta quinta-feira, em momentos distintos, com os presidentes e uma comissão de negociação dos Siprovel (Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel) e do Sismuvel (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos do Município de Cascavel).
O encontro serviu para detalhar a realidade econômica do Município, a inflação para o período e as projeções do índice prudencial que limitam os gastos com a folha de pagamento. Diante do cenário atual, os números apontam para a possibilidade de reposição da inflação, além de manter aberto o diálogo com as categorias para atender demandas que não incidam na folha de pagamento.
Calculado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o valor proposto é de 1,7% - resultado da soma de 1,48% (acumulado de maio de 2017 a março de 2018, com 22% - projeção para abril de 2018, com base na média mensal de outubro de 2017 a março de 2018).
Paranhos disse que enviará à Câmara de Vereadores o anteprojeto de lei que engloba todos os servidores a partir de 1º de maio. "Apesar da nossa vontade de conceder um aumento maior, antes de fixar o reajuste sempre fazemos a análise com base no orçamento do Município e as projeções do impacto sobre a folha, para não esbarrarmos no limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Como o índice prudencial está diretamente relacionado à receita, precisamos ter cautela", explicou o prefeito.
Em março o índice prudencial atingiu 49,68% das receitas com despesas com pessoal, quando o alerta do Tribunal de Contas é disparado a partir de 48,6%, mas a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece como limite prudencial de 51,3% da receita corrente líquida.
"Tivemos no último ano mais de 700 novas contratações por meio de concurso, sendo a grande maioria para a Saúde e a Educação, incluindo os novos empreendimentos inaugurados e serviços que demandam novos servidores", detalhou Zorek. (Foto: Assessoria)