Carne clandestina oriunda da Argentina é ameaça ao Paraná
O deputado estadual Wilmar Reichembach, que é de Francisco Beltrão, utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer um alerta às autoridades paranaenses. Segundo ele, na Região Sudoeste, que faz fronteira seca com a Argentina em alguns municípios, a entrada clandestina de bovinos do país vizinho representa uma série ameaça à sanidade do rebanho paranaense.
“Precisamos unir forças e debater entre as lideranças para intensificarmos a fiscalização nos locais e evitarmos uma possível contaminação, que traria grandes consequências sanitárias e econômicas ao nosso estado”, afirma o deputado, que é líder do Bloco Agropecuário na Assembleia Legislativa, após lembrar que a Argentina ainda depende da vacinação para livrar seus animais da febre aftosa.
Para diminuir os preços e fortalecer o mercado interno, a Argentina proibiu a exportação de carne bovina no país. Com isso, tornou-se atrativo vender a carne em território brasileiro, mas isso esbarra nos trâmites sanitários.
O diretor da Adapar, Otamir Martins e o secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, já estão cientes e trabalhando para resolver a situação, juntamente com os núcleos regionais o Batalhão da Polícia de Fronteira, a Associação de Municípios do Sudoeste e outros órgãos.
ÁREA LIVRE
Em maio de 2021 o Paraná foi certificado como área livre da febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal. O status permite a comercialização de produtos do Paraná em mercados internacionais mais exigentes. (Foto: Orlando Kissner/Alep)