Até 2017, os pouco mais de 15 mil habitantes do município de Terra Rica, localizado no Noroeste do Estado, não tinham ideia do que era a coleta seletiva de lixo. Aos resíduos orgânicos e recicláveis era dado o mesmo destino.

Esta realidade só começou a mudar com a visita dos analistas de controle do TCE (Tribunal de Contas do Estado), como parte das ações desenvolvidas no âmbito do Plano Anual de Fiscalização de 2017. Uma vez constatada a falha pelos fiscais do órgão de controle, a prefeitura se comprometeu a implantar a coleta seletiva, e assim o fez.

Mas essa iniciativa é apenas um exemplo entre muitos que vêm sendo implantados pelas administrações municipais de todo o Paraná, a partir da presença dos fiscais do TCE-PR. A maioria dos municípios concordou com os achados dos técnicos e informou que iniciou ações, ou se comprometeu a adotá-las, no sentido de sanear as irregularidades apontadas.

Altônia (também no Noroeste) decidiu colocar nas ruas o caminhão específico para recicláveis, que recebeu do governo estadual, e até então não vinha sendo usado; Chopinzinho (Sudoeste) providenciou o recobrimento dos resíduos sólidos dispostos no aterro sanitário, atividade que não era realizada até a atuação, e Corbélia (Oeste) formalizou, por meio de Termo de Compromisso, parceria com a Associação de Catadores para triagem e aproveitamento dos materiais recicláveis e reutilizáveis.