Da universidade ao chiqueirão: Unioeste auxilia a suinocultura
Por meio do Geps (Grupo de Estudo e Pesquisa em Suínos), em funcionamento desde 2013 no campus de Marechal Cândido Rondon, a Unioeste tem dado importante contribuição à suinocultura do Oeste paranaense.
Com financiamentos do CNPq e Fundação Araucária, além de parcerias com empresas privadas, o Geps tem feito a transferência de novas tecnologias para o setor. O resultado é ganho em qualidade da produção, que, dentre outras coisas, tem se preocupado crescentemente com a preservação ambiental e desenvolvido sistemas de manejo com menor custo e maior qualidade da produção.
De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o abate de suínos totalizou com 49,3 milhões de cabeças no ano passado, em todo o Brasil, uma elevação de 6,4%, em comparação a 2019. Atualmente, o Paraná (com mais de 727,7 mil abates) perde apenas para Santa Catarina (mais de 1,68 milhão de cabeças) em volume de produção.
O Geps é coordenado pelo professor Levi de Oliveira Carvalho e colaboração dos docentes professores doutores Silvana Teixeira Carvalho e Newton Tavares Escocard de Oliveira. Atualmente, ele possui mais de 30 estudantes de graduação e pós-graduação (nível de mestrado e Doutorado) em Zootecnia.
O grupo mantém convênios de relevância, como o firmado com o município de Marechal Cândido Rondon e a Copagril, que empresta animais e fornece material de pesquisa para estudos no setor, dentro e fora da universidade. Além da Copagril, existem parcerias firmadas com Fundecamp e as empresas da área de nutrição.
A Unioeste transfere tecnologia para as empresas, que em troca permitem pesquisas e fornecem materiais, entre outros benefícios. Entre estas empresas estão Alltech, DSM, Elanco, Oceana Brasil Oligo Basic, Nutriquest Technofeed, Real H Nutrição Animal, MSD, Tectron e Sauvet.
O professor Carvalho explica também que os estudantes de graduação desenvolvem suas pesquisas e estudos de iniciação científica e de trabalho de conclusão de curso. E os pós-graduandos (PPZ/Unioeste e PPGZ/UFBA) desenvolvem os trabalhos referentes à dissertação e teses. (Foto: Ari Dias/AENPR)