O esporte como remédio para a depressão
Elis Gislaine Marques Sbardelotto
Todo mundo já se sentiu triste alguma vez, seja por ter brigado com alguém ou porque o time do coração perdeu aquele título tão esperado. Até aí, tudo normal. Só que tem gente que sente tristeza quase diariamente, a ponto disso deixar de ser um simples estado depressivo para se transformar em uma patologia.
A depressão é caracterizada por uma falta de vontade de viver, um sentimento de tristeza profunda, perda do estímulo até de sair de casa, insônia e vontade constante de chorar, dentre muitos outros sintomas. A pessoa passa a ter uma sensação de que não vai melhorar, como se não houvesse outro caminho a seguir.
Se você está se sentindo assim, não se desespere, pois depressão tem tratamento. Procure a ajuda de um profissional capacitado e converse com ele sobre os sintomas que vem sentindo. Mas após as devidas orientações do profissional, há alguns comportamentos que devem ser colocados em prática para aliviar os sintomas e, consequentemente, auxiliar na cura.
Praticar esportes regularmente é uma boa saída, e modalidades praticadas a dois ou em equipe podem render resultados ainda melhores. A companhia de amigos pode servir de grande estímulo, além do que os benefícios físicos e psicológicos trazidos pelo esporte são fundamentais para a recuperação e melhoria da qualidade de vida. A atividade física libera os hormônios acumulados durante os momentos de estresse e também funciona como uma espécie de tranquilizante natural - depois do exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade. Também aumenta a confiança do indivíduo, melhorando a autoestima e até capacidade mental, pois ajuda a pessoa a ter reflexos mais rápidos, maior nível de concentração e memória mais apurada.
Muitos antidepressivos têm seus efeitos melhorados com a prática de atividades físicas, que não funcionam apenas como uma forma de tratamento para a depressão, podendo ser utilizadas também como meio de prevenção. Se a pessoa tem predisposição para a doença, como fator genético, por exemplo, com a prática de atividades físicas pode nem vir a desenvolvê-la. (Foto: Pixabay)
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato 45 999128788